Já chega a 38 o número de mortos no terremoto registrado na madrugada
desta quarta-feira (24) na Itália. Do total, 28 se dividem entre as
cidades de Amatrice e Accumoli, no Lazio, e 10 são de Arquata del
Tronto, em Marcas. As informações são da Agência Ansa.
O
número de vítimas, no entanto, pode aumentar. De acordo com Stefano
Petrucci, prefeito de Accumoli, há ainda uma "quantidade indeterminável"
de pessoas presas entre os escombros.
Vinte solicitantes de
refúgio abrigados em uma estrutura em Monteprandone, na região de
Marcas, partiram para trabalhar como voluntários em Amandola, uma das
cidades da Itália atingidas pelo terremoto.
"Foram eles que
pediram para dar uma mão neste momento trágico para a região que os
abriga", afirmou Paolo Bernabucci, dirigente do Grupo de Solidariedade
Humana, órgão criado para atender milhares de pessoas que pedem refúgio
quando entram no país todos os anos.
A Itália é um dos principais
focos da crise migratória que afeta a Europa, resgatando todos os dias
dezenas de pessoas de embarcações superlotadas no Mar Mediterrâneo. Os
imigrantes que se disponibilizaram para ajudar em Amandola são todos do
norte da África.
O presidente da Itália, Sergio Mattarella,
afirmou que o país passa por um "momento de dor e de apelo à
responsabilidade comum". "O meu primeiro pensamento vai às vítimas desse
devastador sismo que atingiu parte do território nacional", disse ele.
Além
disso, ele destacou que é preciso "usar todas as forças" para salvar
vidas, curar feridos e oferecer as melhores condições possíveis aos
desabrigados. "Depois, será necessário um rápido esforço para garantir a
reconstrução dos centros destruídos e a retomada das atividades
produtivas", finalizou Mattarella.
O premiê Matteo Renzi garantiu que "nenhuma família, nenhuma cidade, nenhuma aldeia será deixada abandonada".
Amatrice soma 35 mortos
É de pelo menos 35 mortos o balanço do terremoto de hoje (24) em Amatrice, na região italiana de Marcas. O número foi confirmado pela agência Ansa. "A cidade não está mais aqui", disse o prefeito Sergio Pirozzi à rádio estatal RAI.
A cidade está literalmente dividida em duas, e os corpos estão distribuídos por dois pontos distintos. De acordo com a revista Time, a cidade de 2.600 habitantes foi a mais atingida pela tragédia.
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